01 abril 2007

O CAMPO DA EVOLUÇÃO
James Redfield


No início a matéria existia em sua mais simples forma vibratória: o hidrogênio. Era só isso que existia no Universo. Quando bolsões de hidrogênio atingiram densidade suficiente, começaram a esquentar e a arder, fundiram-se e saltaram para a vibração superior seguinte: o elemento Hélio.

E todo o processo recomeçava mais uma vez: O Hidrogênio e o Hèlio gravitavam juntos até a temperatura esquentar o bastante, criando o elemento Lítio, que vibrava no nível mais alto seguinte. E assim sucessivamente... Até que o amplo espectro da matéria _ os elementos químicos básicos_ se houvessem formado e dispersado por toda a parte.

A matéria evoluira do elemento Hidrogênio, a mais simples vibração de energia, até o Carbono, que vibrava num ritmo extremamente acelerado. Agora estava pronto o cenário para o novo passo na Evolução.

Enquanto se formava o nosso sol, bolsões de matéria entravam em órbita em torno dele, e um deles, a Terra, continha todos os elementos recém criados, inclusive o Carbono. À medida em que a Terra esfriava, os gases outrora presos na massa derretida migravam para a superfície e se fundiam, formando vapor d´água e vinham as grandes chuvas, formando oceanos na crosta então infecunda. Quando a água cobriu grande parte da superfície terrestre, os céus clarearam e o sol, ardendo incandescente banhou de luz, calor e radiação o novo mundo.

E assim, a matéria saltou do nível vibratório do Carbono par um estado ainda mais complexo: para a vibração representada pelos aminoácidos. Mas, pela primeira vez a matéria não era estável em si e por si. A matéria tinha de absorver continuamente outra matéria para manter sua vibração. Tinha de comer. A vida, o novo impulso da evolução, surgira.

Ainda limitada a viver só na água, essa vida dividia-se em duas formas distintas:_ uma delas _ a que chamamos de plantas _ vivia de matéria inorgânica e transformava esses elementos em alimento utilizando dióxido de Carbono da 1ª. atmosfera. Como um subproduto, as plantas liberavam Oxigênio livre no mundo pela 1ª. vez. A vida vegetal disseminava-se rápida pelos oceanos e finalmente pela Terra também.
A outra forma_ a que chamamos de animais_ absorvia apenas vida orgânica para manter sua vibração. Os animais encheram os oceanos e quando as plantas já haviam liberado oxigênio suficiente na atmosfera, eles começaram sua própria jornada pela Terra. Os anfíbios deixaram pela 1ª. vez a água e usaram pulmões para respirar o novo ar.

Então a matéria saltou mais uma vez à frente para os répteis e cobriu a Terra. Depois vieram os mamíferos e “cada espécie que surgia representava a vida _ a matéria_ passando para a vibração mais alta seguinte”. Até chegar na Humanidade.

Os humanos continuam o ciclo de evolução para uma vibração mais alta. Precisam se encher de energia e devem buscá-la não de outras pessoas , mas sim da fonte superior _ o Universo fornece tudo o que o homem precisa.

O medo faz perder energia. Quando a pessoa se enche de energia, ela cresce, torna-se mais atualizada.

Para entrarmos em contato com a energia em base permanente, temos que enfrentar nossa maneira particular de dominar os outros _ o que aprendemos a fazer na infância para chamar a atenção dos outros.

Isto caracteriza o drama de controle, que aprisiona porque faz com que a pessoa repita o mesmo comportamento inúmeras vezes, impedindo-a de evoluir para um nível mais alto.

Ao superar seu drama, a pessoa pode encontrar o sentido mais elevado para sua vida, uma razão espiritual para ter nascido em determinada família. Pode começar a esclarecer quem de fato é.


DRAMA DE CONTROLE

Todos manipulam em busca de energia. De uma maneira agressiva, direta, forçando as pessoas a prestarem atenção nelas, ou de uma maneira passiva, jogando com simpatia ou curiosidade para atrair atenção.

É sempre na relação com a família que criamos nossos dramas particulares. Esta estratégia torna-se a maneira dominante de controle para extrair energia de todos _ o drama que a pessoa repetirá constantemente em sua vida.

Assim que reconhecemos as dinâmicas de energia familiares, podemos nos distanciar dessas estratégias de controle e ver o que realmente está acontecendo.
Reinterpretar a experiência familiar de um ponto de vista evolutivo, e descobrir quem é na realidade, é a missão de cada pessoa.

Não somos apenas criação física de nossos pais, somos também criação espiritual. Nascemos de duas pessoas e as vidas delas tiveram um efeito irrevogável sobre quem somos. “O teu verdadeiro eu começou entre as verdades deles”. Por isso nasceu ali. Para adotar uma perspectiva mais alta sobre o que eles defendiam.

“O caminho é descobrir uma verdade que seja a síntese mais desenvolvida do que nossos pais acreditavam”.

O INTIMIDADOR
O intimidador o ameaça verbal ou fisicamente. Então você é obrigado por medo de que alguma coisa ruim lhe aconteça a transmitir energia para ele.
O intimidador gera o coitadinho de mim, se isto não funciona, o coitadinho explode num novo intimidador.

O INTERROGADOR
O interrogador faz perguntas e sonda o mundo da outra pessoa com o propósito específico de descobrir alguma coisa errada. Assim que faz isto, critica este aspecto da vida da pessoa. A pessoa criticada é atraída para o drama, se vê intimidada perto do interrogador, prestando atenção ao que ele faz e pensando nisso para não fazer nada de errado que o interrogador perceba. A dependência psíquica dá ao interrogador a energia que ele deseja.
Pais ausentes ( excessivamente preocupados com a carreira, por ex,), pessoas distantes, geram o interrogador.

O COITADINHO DE MIM
Alguém lhe conta as coisas horríveis que aconteceram com ele, insinuando que talvez você seja o responsável e que caso você se recuse a ajudá-lo essas coisas horríveis vão continuar. Essa pessoa está buscando controlar no nível mais passivo.

O INDIFERENTE
O indiferente se isola e parece misterioso e cheio de segredos. Diz a si mesmo que está sendo cauteloso, mas o que faz na verdade é esperar que alguém seja atraído para esse drama e tente imaginar o que se passa com ele.
Quando alguém faz isto, a pessoa se mantém vaga, obrigando o outro a lutar e cavar para discernir seus verdadeiros sentimentos, a dedicar toda atenção a você e lhe transmitir energia.
Quanto mais consegue manter o outro interessado e confuso, mais o indiferente recebe a energia que deseja.


COMO IDENTIFICAR SEU DRAMA DE CONTROLE
1. Recuar à própria experiência familiar, ao tempo e lugar de infância e ver o que aconteceu.
2. Conhecer a verdade mais profunda de sua família
(Assim que essa verdade é encontrada ela energiza a vida da pessoa, pois essa energia diz quem a pessoa é, o caminho em que está, o que está fazendo)
3. Identificar o tipo do pai através de suas características
4. Identificar o tipo da mãe através de suas características
5. Saber o que você teria mudado na vida de seu pai e de sua mãe
6. Descobrir o que seus pais não conseguiram conciliar e que deixaram para você. Essa é sua questão evolucionária, sua missão nesta existência
(Esta missão passa para o próximo descendente até que alguém a resgate?)
7. Examinar de perto todas as coisas que lhe aconteceram desde o nascimento. Veja sua vida como uma história completa do nascimento até hoje e pergunte: “ Por que nasci naquela determinada família? Qual o propósito disto?”
8. Ver a seqüência: interesses, como você passava a vida quando pequeno, amigos importantes, coincidências que ocorreram em sua vida.
9. Observar pontos importantes em sua vida e os reinterpretar à luz da questão evolucionária.