19 dezembro 2006

A Árvore do Homem e
Dimensões Fundamentais da Biossíntese

por David Boadella
tradução de Karen Sachs
revisão e adaptação por Rubens Kignel


Introdução

O símbolo da árvore da vida ereta no centro do mundo é tão velho quanto a mitologia. A árvore da vida que estendeu-se entre o céu e a terra, foi transformada na árvore da humanidade, o corpo do ser humano, situado entre o solo sob seus pés e o céu acima de sua cabeça.

Em minha apresentação das dimensões fundamentais da Biossíntese utilizarei esta metáfora da árvore como uma estrutura integradora para entendermos o relacionamento entre as diferentes partes do trabalho que temos em comum.

1. Correntes da vida: raízes da corporificação
2. Campos vitais: níveis de expressão
3. Linhas vitais: rede de conectividade
4. Fugas de vida: padrões de experiência
5. Formas de vida: estruturas de integração
6. Bases vitais: fundações de apoio
7. Raios vitais: qualidades de inspiração e encarnação

mais....http://www.orgonizando.psc.br/c/ibb/artigos/arvore-homem.htm
'Psicoterapia Somática . biossíntese'

Biossíntese significa integração da vida e refere-se a processos específicos de auto-formação que guiam o crescimento orgânico, desenvolvimento pessoal e emergência espiritual.

Biossíntese foi fundada por David Boadella no começo dos anos setenta , David foi treinado em análise do caráter e vegetoterapia por Dr. Ola Raknes, um norueguês colaborador de Wilhelm Reich. Estudou poesia na Universidade de Londres, neuropsicologia e embriologia na "Open University" e trabalhou por muitos anos como tutor em psicologia humanística na "Antioch University International". Em 1970 fundou "Energia e Caráter", a revista da Biossíntese, em 1988 mudou-se para a Suíça e se tornou diretor de treinamentos em psicoterapia somática(corporal) no "Zentrum fur Biosynthese" em Zurich, mais tarde em Heiden. Em 1989 se tornou o primeiro presidente da Associação Européia de Psicoterapia Corporal, atualmente sediada em Genebra.

No seu livro "Correntes da Vida" (Summus Editorial, São Paulo) os conceitos centrais da Biossíntese são descritos de forma a revelar suas raízes: somática, psicodinâmica e bioespiritual. Três correntes de vida formativas de nossa origem embriológica, são vistas como uma matriz integradora para iluminar muitos níveis e dimensões da experiência humana que estão ilustrados no modelo a seguir, e estão de perto relacionadas ao afeto, comportamento e cognição: a neurose separa a integração entre pensamento, sentimento e ação, e o trabalho em Biossíntese procura re-harmonizá-las.

A Biossíntese aparece como uma psicoterapia diferenciada em 3 contextos específicos; primeiramente a terapia corporal vinda de W. Reich, começou a ficar reducionista, se tornando manipuladora de músculos, contrastando com a ênfase de W. Reich na primazia da função do contato na relação. A Biossíntese usa métodos de processo de energia orgânica para trabalhar com as tendências do movimento vinculadas às formas ondulatórias da respiração rítmica, para liberar intencionalidade bloqueada, criando uma forma fluente que libera novas posturas da alma. -- segundo, o legado psicodinâmico da análise do caráter ficou limitado a problemas na área da transferência na relação, derivadas de traumas do passado.

A Biossíntese enfatiza, em adição a isto, os recursos humanos latentes dentro do trauma, e a função da ressonância interpessoal, presença orgânica e transmissão de contato no encontro terapêutico.--Terceiro, uma aproximação espiritual para o desenvolvimento humano se confundiu com um excesso do fenômeno de guru, freqüentemente associado a uma tendência a formar cultos e seitas. Em contraste, a aproximação bio-espiritual enfatiza, a centrabilidade da compaixão pelos outros, enraizada num contato claro com a necessidade das qualidades essências humanas, na realidade do dia-a-dia.

A Biossíntese é um processo terapêutico que reconhece a unicidade do indivíduo e a variedade de caminhos de desenvolvimento que permeiam a auto-formação. O ser humano é entendido como multidimensional, e níveis distintos de expressão e impressão são entendidos como experiências interconectadas de campos de vida. Esses campos de vida ocorrem em duas formas que podemos ver como uma escolha entre sistema aberto e fechado dentro da pessoa. O sistema fechado representa armadilhas de caráter, bloqueios corporais e constrições espirituais. O sistema aberto reflete contato psíquico, vitalidade energética e um contato com as qualidades do coração.

Mais...http://www.orgonizando.psc.br/c/ibb/artigos/tsb.htm
'Biossíntese'

O conceito central da Biossíntese é que existem três correntes energéticas fundamentais, ou “fluxos vitais”, fluindo no corpo e ligados às camadas germinativas celulares (ectoderma, endoderma e mesoderma) do óvulo fecundado, a partir do qual se formam os diversos sistemas orgânicos. Essas correntes se expressam num fluxo de movimento por todos os caminhos musculares; num fluxo de percepções, pensamentos e imagens que percorrem o sistema neuro-sensorial; e num fluxo de vida emocional que está localizado no centro do corpo e flui através dos órgãos do tronco. Um stress antes do nascimento, durante a infância ou no decorrer da vida, quebra a integração destas três correntes.

Na Biossíntese, a reintegração terapêutica trabalha com o desbloqueio da respiração e dos centros da emoção (centering), com a retonificação dos músculos e a integração postural (grounding), e com a vinculação e a organização da experiência através do contato visual e comunicação verbal (facing).

O trabalho de integração entre ação, sentimento e pensamento constitui o fundamento externo da Biossíntese. Existe ainda um fundamento interno, que sustenta a essência ou espírito de cada pessoa. O trabalho do dinamarquês Robert Moore sobre o equilíbrio psíquico obtido através de imagens mentais da respiração e do rebalanceamento do campo de energia do corpo é uma das mais recentes correntes nessa direção.

Na Biossíntese, David Boadella desenvolveu uma teoria do trabalho terapêutico de reintegração que demonstra que ela é a expressão de dois temas fundamentais, mais profundos que a Psicologia ou que a Biologia. Na verdade, são temas básicos que sustentam o aparecimento da matéria e da vida, assim como a integridade do corpo e a formação do self. Estes temas são os seguintes:

* O processo formativo da natureza. A emergência de altos níveis de organização a partir de
níveis mais baixos é uma lei natural básica num sistema aberto. O princípio da autocura, a alma da terapia, é uma expressão dessa lei;

* O campo organizacional. O processo formativo deve ser potencializado por condições apropriadas. Sem isso, a auto-organização não acontece. Para ter um desenvolvimento mais saudável, a criança precisa da presença dos pais com os quais mantenha um contato constante, capaz de gerar o “organizador biológico” (Mahler) necessário a um crescimento normal. No processo de transformação de padrões de sentimentos e expressões que estão bloqueados, o elemento mais importante é a receptividade viva de outro ser humano.

Reich chamou a esta habilidade de localizar no próprio corpo padrões de expressão que estejam bloqueados e, portanto, reprimindo outros, de “identificação vegetativa”. Stanley Kelleman usou o termo “ressonância somática” para definir a relação biológica entre duas pessoas. A ressonância somática das mãos, da voz e da presença do terapeuta é o campo organizacional no qual ocorre o processo formativo de reintegração do corpo, da mente e do espírito.

mais....http://www.biossintese.com.br/template.php?cod=11
..."Energia e Autoliberação"...

...Assim, é necessário começar o que sabemos, com nossa condição humana material. No ensinamento é explicado que o indivíduo é constituído de três aspectos: corpo, voz e mente. Estes constituem nossa condição relativa, que está sujeita ao tempo e à separação do sujeito e do objeto. Aquela que está além do tempo e dos limites do dualismo é chamada "condição absoluta", o verdadeiro estado do corpo, voz e mente. Para entrar nesta experiência, entretanto, é necessário primeiro entender nossa existência relativa.

O corpo é algo verdadeiro para nós; é a forma material que nos limita dentro do domínio humano. Externamente ele encontra seu reflexo na sua própria dimensão material, com a qual está intimamente ligado. No Tantrismo, por exemplo, fala-se de correspondências precisas entre o corpo humano e o universo, com base no princípio de que são uma única energia. Quando pensamos em nós mesmos, a primeira coisa que pensamos é em nosso corpo e no nosso ser físico. Disto surge um sentimento de um Eu, nosso apego, e todos os conceitos de propriedade que decorrem disso, tais como, minha casa, meu país, meu planeta, etc.

Através da dimensão material do corpo podemos compreender sua energia, ou a "voz", o segundo aspecto do indivíduo. Energia não é material, visível, ou tangível. É algo mais sutil e difícil de entender. Um de seus aspectos perceptíveis é vibração, ou som, e assim conhecido como "voz". A voz esta ligada à respiração, e a respiração à energia vital do indivíduo. No Yantra Yoga,4 movimentos do corpo e exercícios respiratórios têm como objetivo o controle dessa energia vital.

A relação entre voz, respiração, e mantra pode ser melhor demonstrada através do modo como os mantras funcionam. Um mantra é uma série de sílabas cujo poder reside em seu som, através da pronúncia repetida das quais se pode obter controle de uma dada forma de energia. A energia do indivíduo está intimamente ligada à energia externa, e cada uma pode influenciar a outra. O conhecimento dos vários aspectos da relação entre as duas energias é a base das tradições rituais Bön, as quais até hoje têm sido um pouco descuidadas pelos estudiosos ocidentais. No Bön, por exemplo, considera-se que muitos distúrbios e doenças derivam de classes de seres que têm a capacidade de dominar certas formas de energia. Quando a energia de um indivíduo enfraquece, é como deixar uma porta aberta através da qual distúrbios de tais classes de seres passam. Assim é dada uma grande importância à manutenção da integridade da energia do indivíduo.

Trabalhando de forma oposta, é possível influenciar a energia externa, desencadeando o que eles chamam de "milagres". Tal atividade é na verdade o resultado de ter-se o controle da própria energia, através da qual se obtém a capacidade do poder sobre os fenômenos externos.

A mente é o aspecto mais sutil e oculto da nossa condição relativa, mas não é difícil notar sua existência. Tudo o que se tem a fazer é observar os pensamentos e como nos deixamos capturar no seu fluxo. Se alguém pergunta "O que é a mente?" - a resposta poderia ser de que é a mente que faz essa pergunta.

A mente é um fluxo ininterrupto de pensamentos que surgem e desaparecem. É a capacidade para julgar, para racionalizar, para imaginar, etc, dentro dos limites do espaço e do tempo. Mas além da mente, além de nossos pensamentos, existe algo que chamamos a "natureza da mente", a verdadeira condição da mente, que está além de todos os limites. Se está além da mente, assim, como podemos chegar ao entendimento dela?

Tomemos o exemplo do espelho. Quando olhamos no espelho vemos nele as imagens refletidas de muitos objetos que estão em frente dele; não vemos a natureza do espelho. Mas o que queremos dizer com esta "natureza do espelho"? Nós nos referimos à sua capacidade de refletir, definida por sua claridade, sua pureza, e sua limpidez, que são condições indispensáveis para a manifestação dos reflexos. Esta "natureza do espelho" não é algo visível, e a única maneira pela qual podemos compreender é através das imagens refletidas no espelho. Do mesmo modo, nós apenas sabemos e temos experiência concreta daquilo que é relativo à nossa condição de corpo, voz e mente. Mas esta é a própria maneira de entender suas naturezas verdadeiras.

Na verdade, falando do ponto de vista absoluto, não existe qualquer separação entre a condição relativa e a sua verdadeira natureza, da mesma maneira que um espelho e as imagens refletidas nele são de fato indivisíveis do todo. Contudo, nossa situação é tal que é como se houvéssemos saído do espelho e agora estivéssemos olhando para as imagens refletidas que estão aparecendo nele. Inconscientes de nossa própria natureza de claridade, pureza e limpidez, consideramos as imagens refletidas como reais, desenvolvendo aversão ou apego. Assim, em vez destas imagens constituírem um meio para descobrirmos nossa verdadeira natureza, elas se tornam um fator de condicionamento. E nós vivemos distraídos pelas condições relativas, atribuindo grande importância a tudo.

Esta condição dualista, que é a situação geral de todos os seres humanos, é chamada "ignorância" nos ensinamentos. E mesmo uma pessoa que tenha estudado os conceitos mais profundos quanto "à natureza da mente", mas que não entendeu realmente sua condição relativa, pode ser definida como "ignorante", porque a "natureza da mente" para aquela pessoa permanece um conhecimento intelectual. Entender nossa verdadeira natureza não requer necessariamente o uso do processo mental de análise e racionalização. Uma pessoa que tem um conhecimento intelectual da natureza da mente permanecerá apegada, tal como qualquer outra pessoa, pelas imagens refletidas que aparecem e as julgarão como belas ou feias, permitindo a si mesmas serem presas pelo dualismo da mente.

Nos ensinamentos Dzogchen o termo "conhecimento" denota um estado de consciência que é como um espelho, em que sua natureza não pode ser colorida pela imagem refletida nele. Quando nos encontramos a nós mesmos no conhecimento de nossa verdadeira natureza, nada nos condiciona. Tudo o que surge é vivenciado como parte das qualidades do nosso próprio estado primordial. Por esta razão o ponto fundamental não é abandonar ou transformar a condição relativa, mas compreender sua verdadeira natureza. Para este fim é necessário clarear (esclarecer, clarificar) todos os conceitos equivocados e falsificações que nós continuamente nos aplicamos.

Nós temos um corpo material, que é extremamente delicado, e que tem muitas necessidades que temos que respeitar. Se estivermos com fome precisamos comer, se estamos cansados precisamos descansar, etc. Se não o fizermos, podemos desenvolver problemas de saúde sérios, porque os limites de nosso corpo são reais para nós. Nos ensinamentos, ultrapassar o apego ao corpo é ensinado de uma maneira ampla. Mas isto não significa que devemos romper abruptamente todos os limites e negar suas necessidades. O primeiro passo para ultrapassar este apego é entender a condição do corpo, e assim saber como respeitá-lo. Isto também é verdade no que concerne ao funcionamento de nossa energia. Quando alguém ignora isso e tenta debater-se com seus limites naturais, os distúrbios resultantes podem espalhar-se facilmente para áreas do corpo ou da mente. Na medicina tibetana, por exemplo, algumas formas de loucura são consideradas como causadas pela circulação de uma energia vital sutil em lugares diversos daqueles em que usualmente fluiria.

Problemas de energia são muito sérios. Nos tempos modernos atravessamos um período no qual existe uma maior disseminação de doenças, tal como câncer, que estão ligadas a desordens de energia. As formas oficiais de medicina ocidental, mesmo tendo identificado os sintomas de tal doença, não sabem qual a causa fundamental, porque eles não compreendem como a energia funciona. Na medicina tibetana estes tipos de distúrbios, assim como quando o curso do tratamento médico mostra ineficácia, são curados pela prática de mantra, que influencia e coordena a condição da energia do paciente através do som e da respiração. Paralelamente, no Yantra Yoga existem posições do corpo, métodos de controle da respiração, e concentrações mentais que podem ser usados para restabelecer desordens de energia.

Os ensinamentos Dzogchen advertem para que o indivíduo nunca force a condição de energia de alguém, mas sempre esteja consciente de seus limites em todas as várias circunstâncias em que ele se encontre. Se algumas vezes o indivíduo não se sentir bem sentando para praticar, deve evitar se colocar em luta contra ele próprio. Pode ser que haja algum problema em nossa energia que nós desconhecemos por traz de um sentimento nosso como esse. Em tais situações é importante saber como relaxar, e como dar espaço a si próprio, a fim de não bloquear o progresso de sua prática. Problemas de solidão, depressão, confusão mental, etc, também freqüentemente derivam de uma condição de desbalanceamento de nossa energia.

A mente influencia tanto a condição do corpo como da energia, e ao mesmo tempo depende deles. Algumas vezes a mente está totalmente escravizada pela energia e não há nenhuma forma de balanceá-la sem limpar as desordens de energia primeiro. É muito importante entender a relação de interdependência entre mente e energia. Em todas as tradições budistas, quando se ensina alguém a meditar, explica-se que a respiração precisa ser lenta e profunda, a fim de favorecer o desenvolvimento de um estado de calma para a mente. Por outro lado, se observarmos uma pessoa nervosa cuja mente se encontra num estado agitado, notaremos certamente que sua respiração é curta e apressada. Algumas vezes é impossível acalmar a mente apenas pela meditação, e é necessário praticar respiração e movimentos de Yantra Yoga, a fim de re-coordenar a energia da pessoa.

A imagem de uma gaiola é geralmente usada como exemplo para representar nossa condição relativa. Diz-se que um indivíduo assemelha-se a um pássaro preso e protegido por uma gaiola. A gaiola é aqui um símbolo de todos os limites de nosso corpo, voz e mente. Mas a gaiola no exemplo não é usada para indicar alguma situação anormal horrível, mas sim para descrever uma condição normal na qual o ser humano vive. O problema é que não estamos conscientes da situação em que realmente nos encontramos, e estamos de fato com medo de descobri-la, porque crescemos nessa gaiola desde pequenos.

Consideremos a maneira como uma criança entra nesses limites. Durante os primeiros meses de vida, quando a criança ainda não sabe racionalizar ou falar, seus felizes pais embalam-na em seus braços e murmuram palavras doces para ela. Mas quando a criança começa a andar e querer tocar alguma coisa eles dizem, "Não toque nisso! Não vá lá!" Então a criança cresce, e é obrigada a limitar mais e mais sua maneira de se expressar, de sentar-se à mesa, de comer, etc. Os pais ficam orgulhosos disto, mas a verdade é que a pobre coisinha esta sendo introduzida completamente na maneira deles pensarem. E então, aos cinco ou seis anos de idade, a criança começa a ir à escola, com todas as regras e expectativas resultantes. A criança terá novas dificuldades a superar, mas irá gradualmente acostumar-se a esta gaiola adicional. Atualmente leva-se muitos anos para completar a gaiola que é indispensável para nós porque nos capacita a viver em sociedade. Então há muitos outros fatores condicionantes, tais como idéias políticas, crenças religiosas, os vínculos da amizade, do trabalho, etc. Quando a gaiola está suficientemente desenvolvida estamos prontos para viver nela, e nos sentirmos protegidos. Esta é a condição de cada indivíduo, e nós temos que descobri-la observando a nós mesmos.

Quando estamos conscientes de nossos limites há a possibilidade de ultrapassá-los. Um pássaro numa gaiola gera seus filhotes na gaiola. Quando nascem, os passarinhos têm asas. Mesmo se, na gaiola, eles não podem voar, o fato de que eles nasceram com asas mostra que sua natureza verdadeira é ter contato com o espaço aberto do céu. Mas se um passarinho que viveu sempre numa gaiola de repente escapa de trás das grades, ele poderia encontrar um gato. Assim é necessário para o passarinho treinar um pouco em um espaço limitado, até que, quando ele se sinta pronto, pode alçar vôo definitivamente.

É o mesmo conosco: mesmo se é difícil para nós ultrapassar todos os nossos limites em um instante, é importante saber que nosso estado verdadeiro está lá, além de todos os fatores condicionantes, e que nós realmente temos a possibilidade de redescobri-lo.

Nós podemos aprender a voar além dos limites de nossa condição dualista, até que estejamos prontos para deixá-la para trás completamente. Podemos começar tomando consciência de nosso corpo, voz e mente. Entender nossa verdadeira natureza significa entender nossa condição relativa e saber como reintegrar com sua natureza essencial, de modo que nos tornemos novamente como um espelho que reflete qualquer objeto que seja, manifestando sua claridade."

MAIS....www.nossacasa.net/shunya

19 outubro 2006

fisico e engenheiro LIVIO VINARDI
em Curitiba
dias 2 e 3 . dezembro 2006
Oficina Teórico-Prática de
BIOPSICOENERGÉTICA
uma visão científica ensina a evitar estress e manter a saúde através damobilização de energias úteis e descarga das inúteis e reforço da aura como proteção e defesa energética.

Objetivos da Oficina:
Incrementar a dinâmica pessoal física, emocional e intelectual e especialmente a criatividade, aproveitando os conhecimentos da Biopsicoenergética de forma prática, para aplicá-los na vida diária.
E mais...
a) Proporcionar um conhecimento básico-conceitual da BPE e dos seus alcances.
b) Identificar alguns mecanismos energéticos fundamentais do ser humano e sua interrelação com outros planos.

Ministrante: Livio Vinardi
Doutor em Física e Engenheiro em Eletrônica, o Dr. Livio Vinardi foi professor durante 30 anos de Eletrônica, Física, Eletroacústica, Microondas e Radiação.

Nascido em Buenos Aires / Argentina, dirigiu durante 10 anos (1980-1990), em colaboração com a Universidade Estatal de São Francisco (Califórnia), um projeto de medição objetiva do campo energético humano.

Estruturou a Biopsicoenergética (BPE) na Argentina em 1971, que em seguida difundiu-se pela América do Sul, USA e Europa.Em 1993 Vinardi fundou a IBUNA – 'International Biopsychoenergetics University of North América', cuja finalidade é ensinar disciplinas integradas a nível acadêmico, operando em âmbito internacional.

Musicólogo e pianista concertista, atuou em recitais por 15 anos como solista. Fundador da Agrupação Livre das Artes (1962, Buenos Aires, Argentina).

Atualmente morando no Brasil desde 2003, o Dr. Vinardi além de ocupar-se de IBUNA, continua dando cursos e conferências sobre Biopsicoenergética e Arte Objetiva, seja em toda a América como na Europa; simultaneamente dirige viagens de estudos e experiências práticas, com exercícios e técnicas para a integração energética humana com as fontes planetárias.

Programa:-
_ Ser humano. Energias bioelétricas e cibernéticas relacionadas com o sistema nervoso e os diferentes órgãos. Dedução científica do campo energético ou aura humana. Campo bioplásmico; corpo etérico e suas diferentes camadas.

- Energias geradas; classificação e sentido de giro; suas influências na aura humana e consequentemente sobre o ser humano na sua totalidade.

- Patologia energética. Bloqueios; diferentes tipos; exemplos.

_ Exercícios práticos de ajuda para a conscientização do campo energético, carga e mobilização das energias úteis e descarga das inúteis; reforço da aura como proteção e defesa energética.

E mais...
- Definição e alcances da BPE.
- Cosmos. Generalidades relacionadas à matéria e à energia. Conclusões da Física atual, relativas ao Universo observado.
- Natureza. A Terra considerada como um organismo. Campos geoplásmicos (aura terrestre). Elementos e energias elementares dos planos naturais (chakras e vórtices da Natureza).
- Investigações sobre o campo bioplásmico, com uso de instrumentos, na San Francisco State University, Califórnia – U.S.A.
- Áreas energéticas básicas da aura humana. Cores áuricas básicas no homem e na mulher.
- Instâncias energética – psicológica – funcional – orgânica, de acordo com a BPE.
- Chakras ou vórtices energéticos; sua dedução científica. Correspondência dos chakras com a anatomia humana; tamanhos, tonalidades, radiações e sentidos de giro.
- Aura humana como síntese de chakras.
- Panorama atualizado a nível mundial das investigações psicotrônicas, particularmente em U.S.A., U.R.S.S. e Europa.
- A BPE e sua Teoria Geral dos Sistemas Viventes. Concatenação das instâncias Ser Humano – Natureza – Cosmos, através da onipresença do Chakra como Expressão da Energia.- Diferentes tipos de auras humanas normais: “Naturais” e “Mentais”. Estrutura “Integrada”. Distribuição das energias em cada tipo; particularidades funcionais.
- Processo energético da gestação. Particularidades energéticas da mulher. Estrutura do cúmulo egoico; sua conexão com o óvulo fecundado. Biorritmos. Energias que intervém durante o processo da gestação e síntese das principais metamorfoses. Processos energéticos determinantes do nascimento (parto). Abortos: análise energética.
- Processos energéticos pré e pós-morte. Resolução das energias áuricas nos diversos casos (morte natural, acidental, suicídio).

Público Alvo:
As inscrições estão aberta para participantes das diversas áreas de conhecimento, não havendo necessidade de conhecimento prévio da matéria.
A oficina será dada com uma linguagem conceitual acessível e com ajuda de audiovisuais especialmente elaborados.

Data:
Dias 2 e 3 de dezembro de 2006 . sábado e domingo

Horário:das 9:00hs às 12:30hs e das 14:30 às 18:00hs

Local:Espaço Cultural ‘Solaris’ . Região Metropolitana de Curitiba

Investimento:R$ 250,00 ( em cheques até 01 de dezembro)

Inscrições: até dia 31 de outubro (vagas limitadas)
hanna@arquiteturaorganica.com.br
41. 9601.3297

04 setembro 2006

biopsicoenergética . o que é?

A BioPsicoEnergética, que pode ser simplesmente abreviada como BPE, é uma ciência ou síntese multidisciplinar que estuda as energias biopsicológicas, sua natureza, causas e efeitos, assim como sua inter-relação com todos os tipos de energias, sejam estas naturais ou geradas (artificiais). Estuda, portanto, as energias biológicas (de bios=vida) e as psicológicas (psique), suas causas e todas as relações possíveis com todas as outras energias.

As energias naturais são as produzidas pela Natureza: radiações solares, astrais, lunares, energética vegetal, mineral, etc. As energias geradas são as produzidas pelo homem: energias mecânicas, acústicas, elétricas, magnéticas, químicas, ruídos, radiações nucleares, etc. A BPE não pretende fazer simplesmente um estudo enunciativo, mas investigar as causas funcionais que fundamentam a interação entre a energética humana e todas as energias externas.

O objetivo fundamental da BPE é o estudo e conhecimento da cadeia Ser Humano - Natureza - Cosmos, através do denominador comum da Energia. O ser humano é o ente primordial de partida e também de chegada.

A palavra energia provém do grego energes (atuar), que deriva de ergon (obra); ou seja, é equivalente a real, efetivo, aquilo que atua, que produz efeitos. Isto vale tanto para as energias externas, do mundo físico, como para as humanas ou internas e também para os demais reinos da Natureza. Einstein já demonstrou a substancial identidade entre energia e matéria e a possibilidade de transformar uma em outra: a matéria é energia em estado de condensação e a energia é matéria em estado radiante.

A energia é algo de que todos nós falamos, em geral de maneira pouco precisa, e com a qual indicamos cada forma de atividade e de processo. O mundo moderno é baseado no uso e na transformação de cada tipo de energia.

A Física reconhece cinco estados da matéria (ou energia): sólido, líquido, gasoso, eletromagnético (ou radiante) e plásmico; o quinto e último estado, o plásmico, é muito especial e difícil de imaginar, e é ele que constitui 99% do Universo observado. A Física reconhece também que a matéria inerte não existe, que o que parece estático, imóvel, é na realidade um conjunto de partículas em rapidíssimo movimento.

A observação interna das energias é tão válida quanto a externa, e até poder-se-ia dizer que o é mais, porque é mais imediata. A própria noção de energia deriva de sua observação interna antes da externa. A energia é então certa coisa que o ser humano sente interiormente e que depois volta a encontrar fora de si. Se não se considera esta ordem de procedência, facilmente pode-se cair no erro de fazer do fato externo um fenômeno primário e do interno um epifenômeno, ou seja, um fenômeno meramente adicional.

A busca das leis através de suas manifestações (ou seja, as relações entre causas e efeitos) é a proposição metodológica indutiva, que tenta chegar ao conhecimento através do fenômeno, que é a maneira como a substância se manifesta no tempo e no espaço.

Cada ser humano, dependendo do seu grau ou estado de consciência, aprecia um mesmo fenômeno com uma diferente qualificação.

A BPE reconhece que o ser humano é uma estrutura composta pelas mais complexas e variadas energias, e que é possuidor de estados superiores e espirituais com todas as possibilidades de evolução. Ela considera o ser humano como uma unidade biológica-psicológica-energética-espiritual em seu duplo aspecto, inconsciente e consciente, e o enlaça com a Natureza e o Cosmos, inspirada nos princípios da evolução e da Síntese.

Com relação aos alcances da BPE, ela não se orienta para conhecimentos isolados; mesmo que se descrevam aspectos parciais, todos são derivações de uma programática sintética e unificada. Ela atua não apenas teoricamente, mas acima de tudo, praticamente, na integração harmônica do ser humano, desde o individual até o universal.

Finalmente, a BPE é uma Síntese Multidisciplinar de retorno ao Conhecimento Unificado.

29 agosto 2006



Olhar de um arquiteto para uma casa clara
consultorias e cerimônias
casaclar@hotmail.com


www.arquiteturaorganica.com.br


A BIOENERGIA

A vida existe graças à energia vital, a bioenergia, que permite o surgimento e reprodução dos seres vivos. Ela encontra-se em qualquer lugar no nosso planeta, porém existem algumas áreas em que se manifesta de forma mais benéfica aos seres humanos.

As aglomerações das cidades podem ser extremamente negativas energeticamente, pelo excesso de pessoas para a bioenergia disponível. Sem dúvida podemos dizer que a maioria das grandes cidades, em especial as de crescimento vertical ( com grandes edifícios, arranhacéus,etc.) são extremamente danosos. Isto se deve não só à desproporção entre energia vital e o número de seres humanos, como também à aglomeração massiva das edificações que acaba por bloquear a bioenergia, ao não deixar espaço para que ela circule de forma adequada.

A vida moderna acaba impondo às pessoas um distanciamento da natureza ao mantê-las a maior parte de seu tempo em ambientes fechados, muitas vezes construídos e organizados de forma bastante prejudicial.
De algum modo, é importante nos darmos conta que acabamos formando um conjunto com a edificação que ocupamos, de forma similar à pele no organismo humano.

É recomendável manter o máximo possível de bioenergia nos espaços em que se desenvolve nossa vida cotidiana, fazendo-a fluir de modo favorável para estimular a vida.

CIRCULAÇÃO DE BIOENERGIA

O fluxo de bioenergia numa edificação, será prejudicial tanto se for acelerado quanto estagnado.
É preciso que sua circulação pelas portas e janelas seja “natural”. Que permita a potencialização da vitalidade dos seus ocupantes, que possibilite o acúmulo de fluxo energético em determinadas áreas, sem perder sua mobilidade.
Que esteja de acordo à função que se exerce em cada ambiente.

UMA CURIOSIDADE: OS ESPAÇOS DA CASA E OS ÓRGÃOS HUMANOS

De acordo com Roman Cano em seu “Manual do Curador de Casas”, podemos estabelecer uma correlação entre os diversos ambientes de uma cas e os órgãos do corpo humano:

  • Os corredores, vestíbulos, halls, podem ser considerados os condutores (veias ou nervos) que fazem circular a bioenergia em direção aos acumuladores ou quartos da edificação ( pulmões e cérebro).
  • As portas e janelas serão as aberturas ( boca ou aparelho excretor) pelas quais entram e saem tanto o fluído vital quanto os resíduos energéticos
  • Os móveis, adornos e plantas serão nossa contribuição a esta circulação de energia.

Desta forma será mais fácil entender como circula o fluido vital, assim como a razão de que se formem autênticos bloqueios do mesmo. O bloqueio de bioenergia gera alterações energéticas na edificação e em seus ocupantes.

16 agosto 2006

ENERGIA
A ENFERMIDADE e a CURA
Yaco Albala

Poderíamos dizer que a enfermidade é o trânsito anormal entre a vida do espírito e a vida da forma. Algo se obstrui neste trânsito e vai formando o gérmen de uma enfermidade, que logo é “expulso” pela enfermidade mesma, uma vez que chega ao plano físico.

Toda enfermidade tem sua causa em uma inibição, em uma obstrução. Para averiguar porque alguém se enfermou, dever-se-ia averiguar qual a causa dessa obstrução. Na medida em que o homem não forneça à célula a energia de que necessita para sobreviver _ e vale este termo_ ele se enferma e isto é um aviso para que o homem interno reconsidere a violação, a obstrução e volte à normalidade da vida, à normalidade do planificado.

Em poucas palavras, a enfermidade tem a elevada missão de sintonizar o ser humano com seu ser interno, tendo como marco de referência o corpo físico.

Toda enfermidade parte da inibição da vida do espírito; logo esta inibição será vista em um determinado veículo, quer dizer que se deve escutar esta inibição para poder restituir a normalidade da vida, que logo será herdada pelas células. Segundo a violência, a agressão que a pessoa tenha recebido, advém o tipo de cura que necessita.

Porém, mais que tudo, a cura depende da profundidade da causa. Se há uma causa superficial e que esta tão somente alojada no corpo físico, a alopatia poderá curá-lo. Porém, se há causas mais profundas, será necessário outro tipo de medicina, que pode trabalhar conjuntamente com a alopatia. E assim podemos chegar às curas mais transcendentes ou mágicas.

Há enfermidades nas quais o paciente deve participar, porque o fim da enfermidade é o começo da transformação do ser humano. E, na medida em que o ser humano possa transformar-se é que irá aliviando ao corpo da mensagem da enfermidade. Aí é onde o ser humano pode realmente transformar-se, pode situar-se em outro nível. Ao é onde pode redimir sua natureza humana. A transformação constitui a “saída para cima”. A energia que sai do corpo físico pode adquirir um simbolismo transcendente e ser captada pela consciência, no modo de sair para cima transformar o ser humano, sem deteriorização dos órgãos. Sem laceração da enfermidade. Vale dizer que se a transformação vai se produzindo, pode-se ir atenuando a virulência da enfermidade.

A enfermidade tem uma finalidade: o que se passa se a pessoa vive de antemão esta finalidade? Evita a enfermidade. E se esta já tiver se apresentado, evita o aspecto lacerante da enfermidade. A transformação da consciência sutiliza a energia. Isto em si é quase a mesma coisa, mas já que a vemos como duas maneiras diferentes, vejamos inclusive aonde pode chegar a estar a defasagem. Quer dizer, na parte energética ou na parte consciencial. Em quase todas as enfermidades há uma defasagem energética. Então há que se ver porque a consciência não pode seguir o curso da condensação de energia. E aí temos uma grande chave. Isto sucede porque a consciência não está na altura da evolução energética.


A CURA
Quatro níveis de cura
A Cura através dos Chakras
A Cura Suprafísica
A Cura Simbólica
A Cura Apostólica

A Cura através dos Chakras

O homem está inserido no Cosmos e no Universo. Recebe dele as energias que distribui em seu corpo. E os pontos de entrada dessas energias são os chakras. Então como uma desordem na entrada dessas energias através dos chakras, um bloqueio na entrada ou uma desproporção no trabalho de um chakra ou de outro pode levar o homem a adoecer?
O plexo é o fator dominante.
Em algum sentido é como se tivesse tido uma atitude de consagração através de uma determinada atividade. Que por uma questão qualquer se vê inibida e passa a viver em outro lugar. E não tem expressão toda essa possibilidade e toda essa possível consagração através do que faz.
Então, o que se altera, o que se inibe, o que se interrompe é o fator vida.
Se deve então encontrar algum dos aspectos que de alguma maneira incrementem nova vida, novamente este fator no plexo.
O problema vem através da emoção do plexo. É uma emoção que se vê limitada, que se vê extinguida em algum sentido.
O que mais afeta é a inibição da vida.
O problema está na vida que não se vive e na vida que não se expressa.
RECOBRAR O ASPECTO VIDA DAQUILO QUE FOI INIBIDO.

A Cura Suprafísica

A cura suprafísica fala de níveis etéricos, níveis nitidamente energéticos.
São as enfermidades que provém da vida de relação.
O ser humano, pelo fato de desconhecer-se, permite a entrada de energias totalmente estranhas a ele, que se instalam e formam como que embaixadas. Em algum momento isto tem que sair para fora. O residente, a personalidade, o espírito não pode fazê-lo. Então, em algum momento, um mecanismo X expulsa isso na forma de uma enfermidade.
Curadores podem trabalhar muitíssimo sobre este plano. A imposição das mãos pode dar grandes resultados. Vai depender muito da atitude do paciente.
A cura supra física consiste em compreender como foi o grande esquecimento de si que a pessoa teve, a pouca possessão que teve sobre seu veículo, que de alguma maneira e estranhamente o comparte com muitas influências e se cria um corpo sendo habitado por ele e um conjunto inumerável de influências, que começam a decompor a vida individual da pessoa. Se a pessoa não as identifica, ela termina pensando e sentindo tal qual essas energias e crê que é ela quem pensa e sente assim. Não. São essas energias que pensam e sentem. E aí começa a criar-se a primeira divisão. Essas energias começam a predominar e a invadir o setor da identidade. E uma das formas mais notórias de expulsar essas anomalias é o câncer.É preciso desalojar essas influências e recompor a identidade.
É preciso saber quem a pessoa é antes de toda ajuda energética, suprafísica que possa ter. A ajuda deve ser para que recomponha sua identidade, para que tome posse daquilo que, de alguma maneira cedeu para as influências. Se o pensamento, a mente, o espírito pode identificar essas influências, as desaloja. E se as desaloja, vai ganhando identidade e começando a cura.
Pode ‘fotografar’ a vibração da enfermidade e ser preciso: deste setor veio a enfermidade. E quando se dá conta, isto começa a evaporar-se. E tudo pode começar a mudar.

A Cura Simbólica

É enorme a ação terapêutica do espírito mesmo. Se vale do profundo conceito que tem de síntese. Portanto vê enormes processos sinteticamente, em diminutas porções de tempo. E vê começos e desenlaces, portanto pode muito bem antecipar-se aos fatos e de alguma maneira, também iniciar algum tipo de cura.
É compreender os elevados símbolos que de alguma maneira movem a vida.
A olhada sintética do espírito, produz também uma síntese no paciente. O convida à síntese. E tudo o que, de alguma maneira é avultado, começa a sintetizar-se. Pode também reduzir o panorama da enfermidade. E pode trazer-lhe um resultado muito antes que a evolução da própria enfermidade.
A evolução de uma enfermidade tem um tempo. Pois tem-se que produzir uma transformação muito antes que esse tempo. E ganhar tempo ao tempo.
Pode o homem começar a curar com valores do espírito?
Pode o homem exercer a irradiação de seu próprio espírito? E convocar o espírito do paciente? Pode o homem envolver o paciente, o enfermo com a aura de seu próprio espírito?

A Cura Apostólica

Ordenar aos elementos. Ter poder sobre os elementos. Mandar sobre os elementos. A história mostra que os essênios usavam principalmente esse fator. Eles sabiam como manipular o éter, como produzir a obediência dos elementos. Provocar esta obediência é um ato muito grande. E o primeiro que se tem que vencer é a si mesmo. Crer isso! Porque tem-se que ter a total convicção de que isto é factível.

Mais informações: casaclar@hotmail.com


23 julho 2006

O QUE É ENERGIA?

A palavra energia provém do grego energes (atuar) que por sua vez deriva de ergon (obra). Ou seja: equivalente a real, efetivo, aquilo que atua, que produz efeitos. Isto vale tanto para as energias externas do mundo físico, como para as humanas ou internas e também para os demais reinos da Natureza. Tampouco será necessário insistir que Einstein demonstrou a substancial identidade entre energia e matéria, e a possibilidade de transformar uma em outra: a matéria é energia em estado de condensação, a energia é matéria em estado radiante.

A Física reconhece cinco estados da matéria (ou energia): sólido, líquido, gasoso, eletromagnético ou radiante e plásmico. Os três primeiros são os mais “comuns”, ou melhor dizendo, mais familiares por sua primeira relação com os sentidos vulgares de percepção. O quarto estado (eletromagnético ou radiante) é muito mais sutil: se desloca à velocidade de deslocamento da luz e transporta energia que se manifesta em efeitos ou fenômenos calóricos, químicos, luminosos, elétricos, magnéticos, etc: tem um aspecto dual por ser ondas e corpúsculos. O quinto estado conhecido, ou seja o plásmico, é o apreciado nas estrelas, na Via Láctea e nas reações termonucleares; ou seja, é onde a temperatura supera os cem milhões de graus. É um estado muito especial, defícil de imaginar... e que, sem dúvida, constitui 99% do Universo observado. Sobre estas bases é que Planck afirmou que “ na realidade, a matéria não existe e tudo é energia”.

De qualquer modo, para a Física de nossos dias a matéria inerte não existe: o que parece estático, imóvel, é na realidade um conjunto de partículas em rapidíssimo movimento. Giram milhões de vezes por segundo os elétrons em torno de seus núcleos em cada átomo, fenômeno inimaginável para a mente comum; são incessantes geradores dos quais não se tem nenhuma consciência. O que pareceria um fato estático _ por exemplo, uma pedra apoiada no solo_ observado em outra dimensão mais real, interna _ ou seja, na escala atômica_ é um complexo jogo dinâmico de ações e reações.

Cada átomo consta de um núcleo denso muito pequeno, situado no centro de uma esfera de influência relativamente enorme e vazia. Para se ter uma idéia do tamanho e as relações das ditas partes, recordemos que o diâmetro do átomo é da ordem de uma centésima de milionésima de milímetro; de modo que se imaginarmos um núcleo de um milímetro de diâmetro, as órbitas mediriam dez metros... o que significa que em sua imensa maior parte está “vazio”, mantendo-se este espaço pela energia do sistema.

A observação interna é tão válida quanto a externa: inclusive poderia dizer-se que é mais porque é mais imediata. Afinal de contas, a noção mesma de energia deriva da observação interna antes que a externa. A energia é então certa coisa que o ser humano sente interiormente em si mesmo primeiramente, e que logo volta a encontrar fora dele. Se não se tem em conta esta ordem de precedência, facilmente pode cair-se no erro de fazer do fato exterior um fenômeno primário, e do interior um epifenômeno.

Uma conclusão importante de tudo isto para a Biopsicoenergética é que a medida da capacidade ou consciência da observação interna é também, por sua vez, a medida da qualificação dos fenômenos externos.
Fonte: BIOPSICOENERGÉTICA . ‘O ser humano como medida’ . Livio Vinardi


Mais informações e oficinas:
casaclar@hotmail.com



22 julho 2006

casaclara. limpeza energética .







'introdução'O ser humano é um ser energético que funciona em diferentes dimensões de energia: a energia condensada que é seu corpo físico, a eletricidade que corre pelos seus neurônios, os campos magnéticos e vários outros campos de energia que ele produz e que interagem entre si, como a energia das emoções, da atividade mental, a energia anímica, a energia da libido...

Cada indivíduo é um catalizador das vibrações que gera, que armazena, que amplifica, que irradia. Quanto mais angústias, frustrações, medos este ser vibrar, mais estará se prendendo vibracionalmente nesta freqüência.

Ao contrário, ao descristalizar esses padrões energéticos e alterar suas freqüências para uma vibração mais harmoniosa, mais criativa, mais alegre e positiva, seu campo vibracional se alterará, gerando um campo de força que entrará em ressonância cada vez mais com estes atributos, contribuindo para amplificá-los.

O ambiente construído funciona como uma concha onde se armazena a energia diariamente gerada e mantida pelos seus ocupantes. A qualidade vibracional do ambiente será influenciada por diversos fatores, porém fundamentalmente será ‘construída’ pela qualidade vibracional da energia de seus usuários.
É fácil perceber que uma casa de arte, um museu, uma igreja, um hospital, diferem entre si na qualidade vibracional ali presente em cada uma destas edificações, em função da repetição de padrões energéticos que se cristalizam de maneiras específicas e se mantém por esta mesma repetição.

Nas residências, nas empresas, é comum, da mesma forma, serem estabelecidos padrões energéticos que muitas vezes precisam ser modificados, rompidos, saturados de outras informações, de maneira a poderem vibrar de forma diferente, mais harmônica, mais clara... esta é a proposta da casaclara: clarear os ambientes, a partir da mudança vibracional de seus próprios ocupantes, auxiliados pela introdução no espaço físico de elementos que poderão contribuir para tais modificações.
'casaclara'

1.’casaclara’ oferece atendimento domiciliar para a limpeza ambiental das energias densas, buscando substituí-las por outras de qualidade vibracional mais adequada.
2.’casaclara’ utiliza como ferramenta de trabalho neste processo de harmonização, a ’mantralização’ que é um sistema de afinação mental através da vocalização repetida de atributos e palavras chave intuídos pelo mantralizador.
3. ’casaclara’ analisa os diversos aspectos da edificação, tais como as formas arquitetônicas, estado de salubridade, qualidade vibracional e harmônica da decoração, qualidade do ar, da água, poluição sonora e eletromagnética, materiais de construção utilizados, entre outros aspectos, buscando trazer orientações que contribuam na harmonização da sua qualidade vibracional.
'o sistema ser humano e a ressonância'Estudos dentro das terapias orgânicas demonstram que o ser humano comporta-se sistemicamente em todos os aspectos que o compõem, inclusive nas estruturas corporais, ou seja, os músculos, os órgãos, o pensamento, os sentimentos e as sensações e demais ritmos orgânicos, interagem uns com os outros e com o mundo, afinando-se de infinitas maneiras.
Cada órgão, cada membro do corpo tem a sua própria freqüência de vibração que muda de acordo com a sua condição de saúde.
O corpo humano é então um intrincado e interconectado sistema energético em ressonância.

Vibrar em harmonia é permitir o estado de concórdia entre as partes, a justa proporção entre as partes que compõem o todo. Ou seja, no caso do ser humano, todos os sistemas que o constituem (emocional, mental e físico _ nervoso, respiratório, cardíaco, sanguíneo,...), afinando sua vibração entre si, podem dar a sua contribuição na proporção correta (sem excessos nem escassez), permitindo que cada um realizando sua função, contribua para que o conjunto funcione em harmonia (saúde perfeita).
'o som'Todos os corpos são sensíveis às vibrações sonoras e têm a propriedade de gerar e reproduzir freqüências que se harmonizam com o seu próprio sistema vibratório.
Pesquisas realizadas pela Física já comprovaram que o som:
· atua com suas vibrações sobre os demais corpos;
· afeta o ordenamento molecular;
· influi nos processos físico-químicos;
· modela as formas geométricas;
· provoca fenômenos de atração e repulsão;
· influi na coesão orgânica da matéria.
'ressonância'Na ordem estratificada da natureza, as mentes humanas individuais estão inseridas nas mentes mais vastas dos sistemas sociais e ecológico, que estão inseridas no sistema mental planetário, que está inserido na mente universal.
Pela vibração, estes sistemas entram em ressonância e comunicação, trocando informações e se amplificando mutuamente, obedecendo uma lei extremamente justa, a lei da similaridade: “similar atrai o similar”.
Portanto, a tendência natural deste processo é fazer com que cada pessoa que se mantiver vibrando em determinada frequência tenha a mesma aumentada pela agregação do átomos similares.
Para alterar sua frequência vibracional, de maneira a qualificá-la em termos de maior harmonia e criatividade, é preciso uma alteração na sintonia.
Afinar a mente é colocá-la a ressoar em sintonia com um sistema mais harmônico de vibrações.

‘mantralização’A mantralização utilizando as propriedade do som, usa a voz _ o principal instrumento do ser humano­_ como um veículo de trabalho. Ela é projetada através da vocalização repetida de atributos e palavras chave intuídos pelo mantralizador e vem dirigindo a visualização criativa.
Inicialmente atua para o relaxamento e o desbloqueio, atenuando o estres, o desânimo, o cansaço. Posteriormente, vitalizando, a mantralização ativa a comunicação e a integração entre os sistemas vitais.
Assim este processo vai permitindo ao indivíduo, ao modificar seu estado vibracional interior, sintonizar outra qualidade de vibração, que contribua melhor para seu estado de saúde e harmonia
.
‘visualização criativa’O processo de visualização criativa consiste na construção mental de um novo panorama. A união de imagem clara, sentimento e vontade firme contribuem para a constituição de um quadro que, pela sua repetição continuada, poderá se manter.
contatos e informações
casaclar@hotmail.com